História Drag

   O mundo drag não tem origem datada, mas atualmente tem grande participação no entretenimento internacional. 




    Não se sabe ao certo, mas especula-se que o termo “drag queen” surgiu por volta de 1800 como uma forma depreciativa para falar de homossexuais. A primeira drag de que se tem notícia é o norte-americano Brigham Morris Young, que adotava o nome de Madam Pattrini no século 19, quando o termo drag queen se tornou específico, se referindo a qualquer homem que se vestisse de mulher. A arte não era considerada crime, mas muitos eram presos por sodomia ou prostituição.

 Brigham Morris Young como  Madam Pattrini

     Na virada para o século 20, Julian Eltinge ganhou destaque como comediante drag na Broadway e Florin performava em Paris, onde a cena drag também ganhava espaço. Entre os anos 30 e 40, era necessário investimento para se tornar drag, que tentavam achar seu lugar na sociedade. Em 1947, a Flamingo Club (Los Angeles) era uma das principais casas de shows para as performers.

    Nos anos 1960, a drag Divine se tornou a grande inspiradora do cineasta John Waters, atuando em suas produções, como Mondo Trasho (1969), Multiple Maniacs (1970), Pink Flamingos (1972) e Female Trouble (1974), que se tornaram produções cult.
     A partir da década de 70, as drag queens começaram a ter mais destaque entre o público geral e nos 20 anos seguintes atingiram grande sucesso. A arte ficou ainda mais popularizada com RuPaul a partir de 2009, com a estreia de seu reality show, RuPaul’s Drag Race , que levou o universo drag para jovens de forma descontraída por meio de uma competição. O programa também deu visibilidade e oportunidade para novos talentos surgirem, como Adore Delano, Alaska Thunderfuck, Sharon Needles, etc.
No Brasil, nomes conhecidos da cena drag são Silvetty Montilla, Dimmy Kieer, Salete Campari e, mais recentemente, Pabllo Vittar, Lia Clark e Gloria Groove.

Fonte: Fashion Bubbles 


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